domingo, 30 de novembro de 2008

Texto gostoso de ler

Meu pé é feio. Moro onde não moro. Aprendi a gostar de couve. Como até beringela. Jiló não provo. Quiabo não desce. Nem bucho, não rola. Djavaniar caetaneando as coisas é legal e me diverte. As alegrias e tristezas costumam ser bem vindas! Mas as tristezas (algumas até provoco) doem. Duas caras sorrindo e não são minha paixão, ainda uma delas. Eu me divido em mais no sorriso dos meus amigos. Moro com alguns, dentro deles na verdade. Amo outros. Muito. Ouviu?

Ir ao cinema é bom pra: tudo. E principalmente pra incomodar ou ser incomodado com estalos que se parecem beijos. Com pés que se encostam sem querer até querendo. Não acredito em coisas que faço e acredito em coisas que deveria fazer. Leveza, por favor. Tenho dúvidas ortográficas. Não assimilo exatas: não sei tabuada, por exemplo. Já pensou ser sequestrado? Sinto saudades e perco fotos. Sinto saudades e assumo compromissos: sérios. Queria poder inventar (e aplicar) modos de produção alternativos.

Pão francês (de sal, de água, filão, e variantes) caro é o fim da picada. Fico aflito com colônias numerosas de insetos. Já deixei o cabelo crescer só pra ir na montanha russa. Fiquei parecendo um monstro e nem foi como eu pensei. Muito bom sentir o vento. Penso coisas idiotas como: se eu fosse criança sabendo tudo que sei hoje e sendo consciente morreria de tédio? Roeria as unhas. Aliás faço isso. Pouco, porque elas ficam feias. Não sei conjugar roer na primeira pessoa do singular. Sou amigo pisciano dos cavalos. Interessadíssmo por 1,76 de capricórnio. Por acaso tenho um irmão que foi rei da Macedônia e dominou grande parte do mundo conhecido na sua época. Tenho o nome de seu pai. O que é um trauma. Mas eu tiro de letra. Todos.

Chegarei às Índias. Dom Sebastião toma chá comigo. Ainda vou morar na Austrália. Grandes filósofos também participam. Não quero ser professor. Quero ser produzido. Ver produções, ver Cravos e entregar rosas. Sem espinhos que é pra não machucar. Observo, é lindo e anseio querer mais perto. Sofá branco, cama grande e o número 25 me agradam. Me agradam tanto que eu olho no celular e penso: liga. Vinho é bom, vinho deitado na geladeira é bom. Vinha bom é deitado na geladeira com dois copos, porque taças não tão com nada. Sou a todo momento censurado. Costumo e adoro ser brega. Morro no dia que surgir, invisível, uma escada que me leve além das cinzas que ficarão. Letriformes espero. Discarado como um Deus.

Demorou pra eu assumir essa saudade.