quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Email pros amigos do trabalho:

Sabe aquele coisa que já ouvimos muito por ai daquele que sem saber que era impossível, foi lá e fez? Foi lá, encarou o desafio e venceu! Poxa, que lindo isso. Isso já ocorreu no futebol (ae meninos!) e em muitos outros tantos setores da vida. Incontáveis vai ... Nem vou citar times, numa equipe de tantos homens. Pois bem ...
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Convenhamos que dependendo de como estamos na vida, não é um momento muito confortável contar a alguém um projeto nosso, nutrido e acalentado onde mora nossa mais viva esperança. Esse alguém pode (e muitos olham) num olhar superior como se dissesse: " Coitado, tá variando... onde ele pensa encontrar tanta capacidade pra tanto?" Mais uma pérola do negatismo (ecaaaa!).
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O bom meus amigos, fortes como somos, sabemos que é assim que o mundo age. É assim que ele se mostra VIDA. É assim que ela coloca obstáculos, todos com propósitos certeiros. É essa a peneira que o universo utiliza para selecionar os MELHORES. Nesse caso, no NOSSO caso, estamos saboreando essa peneira. É empolgante ser peneirado. Ele - o Universo - só peneira porque sabe que só os bons, empenhados e vividos ficam. É um mecanismo pra nao ser tão infiel assim aos não tão preparados. Sabemos.
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Na copa de 94, um novo obstáculo surgiu à frente de um jogador com uma afirmativa tendenciosa (olha o universo usando a peneira!) de um repórter:
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- Fulano, o goleiro da seleção x afirma nunca ter ouvido falar de você.
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Resposta cheia de crença em si mesmo:
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- Ao final do jogo ele terá ouvido falar de mim.
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Para jogar, treino. Para treino, disciplina. Para disciplina, humildade. Para humildade, ser-humano (sejamos humanos!) Treine a crença em sí mesmo. Discipline suas ações. Humilhe seus egos. E sejamos humanos, e não só ser-humanos.
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Planejemos, não coisas somente coisas daqui a meses e anos. Planeje hoje e amanhã. Planos profissionais e espirituais, afetivos, matrimoniais e perca de vista esses planos. Liste-os, partindo de um projeto, como um arquiteto faz mesmo. Quanto maiores as metas e planos, estejam certos queridos que estas sejam as medidas que melhor se encaixem ao que somos.
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Pode ser mesmo que o mercado passou por um crise horrenda, que o dólar tenha subido, que as bolsas do mundo todo tenham caído. Mas pode ser também que em meio a esse tsunami todo, todos nós não tenhamos deixado a famosa peteca cair. Não deixamos, tenho certeza. Por isso, não duvide desse universo quando seu concorrente se despuser a buscar e a vender para aquele cliente chato que não compra nunca. Talvez o próprio universo tratou de afasta-los de nós.
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Uma amiga, irmã ou sei lá o que em outra vida, me disse essa semana: " Vitor, é a sua cabeça. Percebi que tá faltando vc acreditar um pouco mais nas suas coisas". E ela nem sabe que eu dormi bem melhor depois de ouvir isso. Talvez nem vá saber. Talvez saiba e dê um sorriso lendo isso agora. Então, acredite também. Não custa.
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Pensando nisso e voltando na ciranda do jogo de futebol que citei no início ... O Index é um jogo de um time bonito: tem jogador magro, gordinho, corredor, barbudo, músico, tem até carequinha (esse deve ser o capitão que todos gostariam de ter). Não vou me esquecer da juíza loira que se tivesse um apito estaríamos perdidos. Todos, impressindíveis para que o placar seja bonito. Se um faltar, os outros talvez manquem. E jogador mancando, a torcida vaia.
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Como aquele jogador onde nem era tão conhecido assim, ao final desse mesmo jogo todos terão ouvido falar da gente. Todos, sem excessão.
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E estaremos sorrindo. Suados. Mas sorrindo. (e sem vaias)
Utas!

domingo, 6 de setembro de 2009

-Mas queria uma coisa nas mãos agora.

-Você tem uma coisa nas mãos agora.

-Eu?

-Eu.
'Tô morando, trabalhando, estudando e amando. Esses são os quatro foles da minha vida, no momento. E sobre cada um deles eu teria milhares de páginas a preencher. Sei lá queridos, tá tudo tão legal, e um legal tão batalhado, um legal merecido, de costas e pernas doendo porque nada é tão fácil assim, mas coração tranquilo'
Feliz.
 Quando eu era criança, eu achava que o mundo era daqui até ali assim. Eu caminhava pelas ruas e quando eu via uma rua sem saída ou um morro ou qualquer outra coisa que me impedia de ver além eu ficava perguntando pros mais velhos o que havia depois. E quando me falavam, eu queria ir até lá pra conferir, pra ver se o depois existia mesmo. E quando eu chegava lá, eu queria saber o que tinha depois e depois e depois... Foi assim, desse jeito mágico e inocente, quase intolerante nos dias de hoje, que eu descobri o tamanho do mundo.

Amém!

"Meu Deus, não sou muito forte, não tenho muito além de uma certa fé- não sei se em mim, se numa coisa que chamaria de justiça-cósmica ou a-coerência-final-de-todas-as-coisas. Preciso agora da tua mão sobre a minha cabeça. Que eu não perca a capacidade de amar, de ver, de sentir. Que eu continue alerta. Que, se necessário, eu possa ter novamente o impulso do vôo no momento exato. Que eu não me perca, que eu não me fira, que não me firam, que eu não fira ninguém. Livra-me dos poços e dos becos de mim, Senhor. Que meus olhos saibam continuar se alargando sempre."