terça-feira, 31 de março de 2009
. para a semana
terça-feira, 24 de março de 2009
segunda-feira, 23 de março de 2009
no carro, agora.
"Mande notícias do mundo de lá diz quem fica. Me dê um abraço, venha me apertar tô chegando. Coisa que gosto é poder partir sem ter planos. Melhor ainda é poder voltar quando quero"
sábado, 21 de março de 2009
Nos depoimentos hoje:
- Eu tenho te procurado tanto, não acho ... =[
- Eu não acredito mais em nós! Cuide-se
- Rei, estou esperando viu ?
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quinta-feira, 19 de março de 2009
sábado, 14 de março de 2009
Extremos
sábado, 7 de março de 2009
Mais
Dizem que a gente tem o que precisa. Não o que a gente quer. Tudo bem. Eu não preciso de muito. Eu não quero muito. Eu quero mais. Mais paz. Mais saúde. Mais dinheiro. Mais poesia. Mais verdade. Mais harmonia. Mais noites bem dormidas. Mais noites em claro. Mais eu. Mais você. Mais sorrisos, beijos e aquela rima grudada na boca. Eu quero nós. Mais nós. Grudados. Enrolados. Amarrados. Jogados no tapete da sala. Nós que não atam nem desatam. Eu quero pouco e quero mais. Quero você. Quero eu. Quero domingos de manhã. Quero cama desarrumada, lençol, café e travesseiro. Quero seu beijo. Quero seu cheiro. Quero aquele olhar que não cansa, o desejo que escorre pela boca e o minuto no segundo seguinte. Querer nessa ciranda deve ser poder (tem que ser). Nada é muito quando é demais. Nada.
sexta-feira, 6 de março de 2009
Sem título
A memória tem sempre essa tendência otimista de filtrar as lembranças más para deixar só o verde, o vivo. Antigamente, sempre era melhor, ainda que não fosse. Talvez porque já esteja, lá, tudo solucionado e a gente possa se ver, no tempo, como quem vê uma personagem num livro ou filme: aconteça o que acontecer, há um fim definido, pré de-ter-mi-na-do (assim, separado mesmo, que é pra ler devagarinho). Essa espécie de improvisação do agora, do que está sendo moldado, causa muito mais angústia. Não temos, como no samba, a menor idéia de como será o amanhã.
Apesar de que, alguém maior lááááá em cima pensou nisso. Se a gente soubesse ... haha. Dá vontade de rir. Seríamos TÃO tolos querendo improvisar coisas, forjar olhares e encontros como se soubéssemos de tudo. E mesmo quando julgamos saber, não sabemos de NADA. Já pensou se a gente soubesse quem é o amor da vida, ou como estaríamos com 35, 40 anos? A gente não mexeria uma palha pra acontecer coisa alguma. Somos preguiçosos. Eu sou. Mas vou atrás me espreguiçando, abrindo a boca como quem acabou de acordar e se achando lindo (sim, porque alguém ja me disse que eu fico lindo quando acordo - e eu acreditei).
Ontem um amigo ligou reclamando de umas coisas (da vida/do ócio/do trabalho/da namorada/do cara da academia que o paquera/da mãe que o quer médico logo) ... A gente guarda mil coisas no bolso nessas horas pra acudir. Ouvir que seja. Ouvir gente que SÓ reclama é bom. Faz um bem danado saber que problema só muda de endereço e de roupa as vezes. E até usa a mesma que você.
Chamei o reclamão pra deitar numa grama. É ... deitar e olhar pra cima. Não se importe muito com a roupa porque certamente vai sujar um pouco. Mas só um pouco. Ele começou a falar. Nessa hora não dá pra falar. É calar a boca e olhar pra cima. Ele fez isso quando eu mandei.
- O que eu faço?
- Continua olhando pra cima e não faz nada. Só olha e cala a boca.
- Hum ... tá.
- Se quiser fechar os olhos, faça isso mas não me conte e tipo, respire melhor e vai pensando aí nas tuas coisas que eu fico aqui pensando nas minhas. Quando estiver pronto a gente vai embora, sem tocar nos assuntos novamente.
Interessante saber que pra quem vai cuidar de vidas, está em vulcões com a sua. Ficou quase uma hora lá sozinho. Sim, porque em três minutos eu o deixei sozinho e voltei pro carro e inerte, nem percebeu. Era tudo dele alí. Depois me agradeceu, sorriu então.
As pessoas suportam tudo, as pessoas às vezes procuram exatamente o que será capaz de doer ainda mais fundo, o verso justo, a música perfeita, o filme exato, punhaladas revirando um talho quase fechado, cada palavra, cada acorde, cada cena, o pior namorado o corpo e sorriso até a dor esgotar-se autofágica, consumida em si mesma, transformada em outra coisa que não saberia dizer qual era.
E, meus queridos ... a gente nunca sabe. Dê um sorriso aí (tem que ser agora).
quarta-feira, 4 de março de 2009
Pra menina que enxerga lindo
And some others precious gold ...